sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Mediterrâneo - Cannes - Mediterrâneo, 6 de Setembro de 2008.
As 6:30 da manhã soou um bip do alarme do Navio, que nos acordou.
Percebemos que o Navio mal se mexia, e acreditamos ter chegado. Como eu estava muito ansiosa por conhecer um lugar diferente, não consegui dormir de novo, e saltei da cama para a sacadinha da cabine, e comecei a tirar fotos do amanhecer.
Na verdade, o Navio estava se mexendo ainda, mas bem devagar, pois estávamos quase chegando, e a previsão para atracar era 8h da manhã.
Tirei muitas fotos, vi um Farol ao fundo, vi as luzes na costa da França se apagarem, vi a Ilha de Santa Margarida passar, na penunbra, com seu Castelo, e quando estava mais claro, e eu já havia tirado muitas fotos, acordei o Rômulo, porque eu queria tomar café!
Minha inacreditável energia e disposição àquela hora da manhã (o que é uma raridade, diga-se de passagem) foi o que nos salvou de um café da manhã caótico, mas só ficamos sabendo disso no domingo.
Enfim, fomos à lojinha, mas ela estava fechada porque estávamos atracados. Procuramos que restaurantes estavam servindo café da manhã e encontramos um no lugar onde estávamos, e resolvemos comer por ali.
Se podia comer de tudo, mas tinha que escolher no menu e pedir para a garçonete, coisa que seria muito mais prática de se fazer em um buffet, servindo a gente mesmo. Achamos aquilo um pouco incômodo, mas no dia seguinte eu achei a glória ter tido essa experiência agradável no Navio.
O restaurante era bonito, o café estava gostoso, e depois de bem alimentados fomos tirar umas fotos no deck sosegado que descobrimos no dia anterior.
Pelas 8h resolvemos ver se os amigos haviam acordado, esperamos eles se arrumarem, descemos para acompanhá-los para o dejejum no Buffet (o restaurante onde fomos abria as 7h e fechava as 8h) e rumamos para os barcos (salva-vidas) que faziam a travessia barco-orla.
Andar de barquinho não é uma coisa que eu gosto. Primeiro, porque fico enjoada, segundo porque não sou fã do mar, terceiro porque sou um pouco clautrofóbica, e o barquinho era fechado e cheio de gente.
Ainda bem que eram apenas alguns poucos minutos até a praia.
Pegamos um mapa, caminhamos até o Castelo e a Igreja beeeem antigos que tem por ali, paramos em um café para beber alguma coisa (o calor e o sol estavam bem fortes), passeamos pela rua das lojinhas, fomos o Mercado Público dar uma olhada, e nos encantamos com as flores, o colorido e beleza dos vegetais, os queijos e frios que eram vendidos por ali.
Fomos a uma casa de vinhos comprar alguns para trazer para casa, fomos até o Palácio dos Festivais dar uma olhada, descansamos na frente de um carrossel, tiramos muitas fotos, passeamos mais um pouco pela cidade, provamos e compramos Pétalas de Rosas Açucaradas (uma delícia!!!!), e bem cansados, resolvemos voltar ao navio.
Em tempo: Cannes é bem antiga, mas bonitinha e bem cuidada. O Castelo e a Igreja dão um charme à cidade, a praia com os coqueiros é bem bonita, o mar é limpo e a gente quer muito voltar lá um dia.
Mas se for só para conhecer, um dia está de bom tamanho, e até sobra!
O barquinho da volta foi mais agitado que o primeiro, e com o estômago vazio, o mareo é pior.
De volta ao navio, descobrimos que durante o dia apenas 2 ou 3 restaurantes funcionavam, sendo que as 3:30, quando chegamos para almoçar, tínhamos 2 opções apenas, sendo que uma delas era um restaurante onde teríamos que esperar 2h para sermos atendidos (hora em que os outros abririam) ou o Buffet da piscina, que estava superlotado, sem lugar para sentar.
Conseguimos uma mesa na beira da piscina, bem longe do buffet, mas ao menos conseguimos sentar e nos alimentarmos, porque não ia dar para passar o dia todo só com o café até a janta da empresa.
Foi aí que descobrimos que para comer no Buffet era preciso muita, muita paciência e persistência!
Dormimos umas 2h depois de comermos... a gente bem que tentou passear pelo navio, mas o sono de ter acordado tão cedo falou mais alto. E a cama do Navio era beeem confortável.
Tentamos assistir ao pôr-do-sol em um dos decks do Navio, mas a ventania era tanta, que desistimos.
O jantar foi no mesmo restaurante onde tomamos o café, com seus quadros de paisagem e pessoas havaianas. A única coisa que não foi muito legal, é que com o vento todo e chuva, o Navio balançou muito! Jantamos sentindo que o Navio ia para lá e para cá. E olha, que ele era bem grande, e não é comum balançar tanto.
Fomos para a boate depois da janta, de novo, mas foi impossível ficar muito tempo, acho que todos no navio ficaram um pouco mareados, porque a quantidade de pessoas nos corredores e na boate era consideravelmente pequena. Nos recolhemos cedo, pois aquele balanço todo não tava ajudando.
PS: Esqueci de dizer que 97% da tripulação do navio era de Filipinos!
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