sábado, 29 de dezembro de 2007

London/Koln/Siegen/Hilchenbach, 17th December 2007.

Ainda no dia 16/12, às 23h 30min, pegamos o DLR em direção à última estação, para pegarmos o ônibus que nos levaria ao aeroporto Stanstead.

Nosso vôo só sairia às 7h 20min do dia 17/12, mas ou era sair as 23h e pegar o metrô, ou era sair às 3h da manhã, pegar 2 ônibus noturnos, mais o ônibus que faz o traslado para o aeroporto, e chegar lá na hora do embarque.

Preferimos sair cedo, e passar a noite no aeroporto.

Chegamos ao aeroporto quase 2h da manhã. Fomos direto para o café Ponti’s que tem ali, porque eu estava faminta, e porque ali tinha lugar para sentar.

Demos umas voltas pelo aeroporto, e constatamos que as pessoas fazem de tudo para viajar barato. Este aeroporto é de onde saem os aviões para o resto da europa, pelas companhias baratas, como Ryanair e Easyjet.
As pessoas dormem pelas cadeiras e pelo chão do aeroporto, esperando os seus vôos. Lemos em um site, que tem gente que chega pelas 9 da noite, só pra conseguir um lugar pra deitar nos bancos. Tinham famílias com crianças dormindo no chão, pessoas equipadas com sacos de dormir, e outros encolhidos em cima das malas e casacos.
Parecem um monte de mendigos.
Foi uma mega indiada, ainda mais porque eu estava com febre, começando (ou continuando) mais um resfriado.

Nós dois ficamos sentadinhos no café, até o horário do nosso embarque.

Pra embarcar, outra novela, com as revistas e normas sobre bagagem d mão, que era tudo o que tínhamos.
O Rômulo foi revistado ao passar pelo detector de metais, por causa das moedas, e por ter o cabelo preto. A mochila dele também apitou, e até com a câmera fotográfica o carinha encrencou... a coitada da câmera foi passar no raio xis. Sozinha.
Até os All Star do Rômulo enfrentaram o detector de metais. Uma invasão da nossa privacidade esse tipo de revista!

Mas, depois de um vôo atrasado, com um bando de Italianos gritando atrás da gente (usei protetores de ouvido pra conseguir dormir um pouco), chegamos ao aeroporto de Frankfurt-Hahn na Alemanha.

Descemos do avião, e estava MUITO FRIO!!! Estava inclusive nevicando... tipo a neve que tem em Gramado, mas com a diferença, de que essa não desmanchava ao tocar a gente, e ela dançava com o vento, bem bonito, mas bem frio também.

Depois, tomamos um café por ali, bem mais ou menos e caro... o aeroporto, no interior da Alemnha, parece mais uma rodoviária brasileira, do que um aeroporto... ele é pior até do que o Salgado Filho velho.

Esperamos um pouquinho, uma hora e pouco, para podermos pegar o ônibus que nos levaria para Colônia.
Finalmente dormimos um pouco, e nem aproveitamos a vista linda que se tinha no caminho... As poucas vezes em que abri os olhos, vi campos muito bonitos, cidadezinhas izoladas na imensidão verde... feno enrolado em cilindros... tudo muito bucólico.

Chegamos a Colônia depois de umas 2h e pouco. Fomos direto ver a Catedral, que é muito bonita, mas que eu achava que fosse ser maior. Ela é parecida com a Catedral de Salsbury, com seu estilo Gótico. Mas por fora é muito mais bonita.
Pena que é um tanto quanto sujinha, por causa das suas centenas de anos... da pedra amarela com que ela foi construída mal se consegue ver a cor.

Demos uma passeadinha pela feirinha de natal que havia ao lado da Catedral, esperando a hora de encontrar com o Rodrigo (irmão do Rômulo, pra quem não sabe), com a Sole e a Malena (mulher e filha do Rodrigo), e com a mãe da Sole, a Maria e o padrasto dela, o Bern.

Enquanto esperávamos, fomos aliviar a fome no Café Reichard. Tomamos uma sopa maravilhosa, de batatas com couve-flor e salmão. E de sobremesa, uma torta de Berries mistos. Uma maravilha. Tudo muito bonito e chique.
O Café tem uma parte envidraçada, e fica na frente da Catedral. Foi uma refeição muito charmosa.

Encontramos com todos na feirinha de natal. Depois de umas salsichas (ou seriam lingüiças) com pão, nos dividimos e fomos 3 de trem para Siegen, e os outros de carro direto para casa, em Hilchenbach.

Chegamos em Siegen já era noite... umas 6 e meia, sete horas. E dalí fomos pra casa da mãe da Sole, em Hilchenbach.

Até jantarmos, nos acomodarmos e dormirmos, levou um tempo... tinha bastante papo pra colocar em dia.

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