Como já havíamos dado uma espiadinha no Carnaval de Notting Hill no domingo, resolvemos utilizar o nosso tempo nesse feriado, e fazer um programinha mais cultural.
Fomos ao Tate Modern!
A gente já havia passado diversas vezes por ali, mas nunca havia de fato entrado no museu.
Eles tem 2 lojinhas de museu ótimas, e que tem tantos livros de arte e design que dá vontade de levar tudo pra casa!
Havia uma exposição aberta ao público, sobre cidades e seus desenvolvimentos. As cidades comparadas eram: São Paulo, Londres, Bombaim, Istambul, Cidade do México, Tokio, Xangai, Cairo, Joanesburg e Los Angeles.
Haviam fotos, documentários, e dados, comparando as cidades com Londres. Um fato que chama muito a atenção, ao menos a minha - que usa muito o transporte público daqui, é que São Paulo é muuuuito maior do que Londres, em área e densidade demográfica, e as linhas do metrô, que atende muito mais gente em Sampa do que aqui, são muito, mas muito menores e com menos opções do que em Londres.
Aqui, se pode praticamente ir a todos os lugares de metrô. Claro que dependendo da localidade, se tem que pegar um trem ou até um ônibus. Mas o transporte público aqui é incomparavelmente melhor do que em São Paulo, mesmo com os problemas que ele tem.
Vimos também o primeiro andar, com o acervo do museu. Deixamos os outros andares para a próxima visita, pois já estávamos cansados.
Está tendo uma mostra do Dalí - Filmes e também outra com obras do brasileiro Hélio Oiticica. Queríamos ver ao menos a do Dalí (tá, eu já vi a exposição do Dalí no MASP, e nem faço tanta questão, mas o Rômulo queria), só que essas exposições especiais tem que pagar para entrar, e aí já viu, né?
Depois do passeio, resolvemos voltar para casa, com as balinhas e frutos secos que compramos no caminho para o Tate.
E, como eu sei que vocês estão curiosos para saber dos vizinhos malas, aí vão as notícias:
Saímos de casa para o museu e eles ainda estavam limpando o quarto, e colocando todas as tralhas deles que ainda estavam pela sala na van que eles trouxeram no domingo.
Quando voltamos, noite já, eles ainda estavam por aqui, sentadinhos vendo TV, com a tralha toda pronta para ir embora.
Eles estavam esperando pelo dono da casa, que veio com os seus comparsas que administram o imóvel (o nosso Landlord de fato), olharam tudo, e disseram que eles podiam ir embora.
E eles finalmente foram!
A sala ficou vazia, sem os milhares de DVDs e Fitas VHS, aparelhagem de som (ele era um DJ frustrado) e vinis espalhados pelo chão. Mas também, assim que eles saíram, o Rômulo e eu começamos a arrumar a cozinha e a sala.
Finalmente vimos a mesa de jantar sem NENHUMA tralha em cima.
Arrumamos tudo. Só ficou faltando uma geralzona na cozinha.
Finalmente, temos uma casa sem rato, e sem gente porquinha.
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